18 de dezembro de 2011

Debate sobre a Primavera Árabe marca os 80 anos do SENGE-RJ


*Reportagem escrita disponível em português e espanhol

André Vieira
Coletivo Tatuzaroio

Fechando as comemorações de seus 80 anos, o Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (SENGE-RJ) recebeu na última segunda-feira, dia 12 de dezembro, o jornalista Mário Augusto Jakobskind e o chargista Carlos Latuff, que trouxeram para a entidade octagenária um rico debate sobre a chamada “Primavera Árabe”. Além do diálogo, foram lançados ainda uma revista e um selo em alusão à data.



Olímpio Alves dos Santos, presidente do Sengerj, lembra que há mais de 30 anos a entidade vem promovendo diálogos com o intuito de contribuir com a sociedade. “O sindicato tem como prática realizar debates sobre diversas questões. Nós não cuidamos apenas da questão sindical, mas buscamos promover debates que interessem a sociedade e promovam a democracia”, afirma.

A revolução foi chargeada
Veja um trecho do debate feito por Latuff clicando aqui.
Internet
Um dos chargistas mais respeitados no Brasil por sua posição crítica, Carlos Latuff desde o início da Primavera Árabe vem produzindo sobre o tema. Porém, para a surpresa do próprio Latuff, sua arte foi apropriada por manifestantes descontentes com seus governos ditatoriais no oriente médio, como mostra a foto ao lado em manifestação no Egito. Em um trabalho voluntário e militante, essas obras revelam realidades ocultadas pelos meios de comunicação de massa, como as intenções dos Estados Unidos para expandir seu império petrolífero.

Segundo Latuff, a internet foi um importante meio para a organização dos levantes populares e principalmente para quebrar o paradigma da comunicação, ao apresentar para o mundo conteúdos que jamais seriam veiculados pela grande imprensa. “A internet serviu para que as pessoas que tinham algo a dizer e não tinham oportunidade começassem a ser protagonistas. Porém, se dizia que era a revolução das redes sociais, não existe isso. A internet é instrumento, ajuda a chegar no seu objetivo, mas revolução quem faz são as pessoas”, salienta o chargista.

Líbia: barrados na fronteira
Veja um trecho do debate feito por Jakobskind clicando aqui.
André Vieira
Ainda na chamada Primavera Árabe, Mário Augusto Jakobskind trouxe para o debate as questões que envolvem a Líbia, recentemente atacada pelas tropas imperialistas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que financiou os rebeldes, bombardeou o país e retirou da presidência Muammar al-Gaddaffi, assassinado no último 20 de outubro. Mário esteve na delegação brasileira que faria uma visita ao país em agosto, impossibilitada por questões de segurança.

Durante o evento, Jakobskind lançou o livro “Líbia: barrados na fronteira” de sua autoria e que conta a visão do jornalista sobre a guerra realizada naquele país. “É importante nós brasileiros conhecermos o que aconteceu na Líbia. Parece ser longe de nossa realidade, mas hoje o Brasil está se tornando uma grande potência petrolífera”, alerta.

Matéria relacionada
Ignacio Ramonet e Pascual Serrano conferem coletiva à imprensa alternativa


 Debate sobre la Primavera Árabe enmarca los 80 años do SENGE-RJ

André Vieira
Coletivo Tatuzaroio


Cerrando las celebraciones de sus 80 años, el sindicato de ingenieros de Rio de Janeiro (SENGE-RJ) recibió el lunes pasado, 12 de diciembre, al periodista Mario Augusto Jakobskind y al ilustrador Carlos Latuff que trajeron un rico debate sobre la denominada “Primavera Árabe”. Ademas, fueron lanzados una revista y un sello en alusión a la fecha.
Olímpio Alves dos Santos, presidente del SENGE-RJ, recuerda que hace mas de 30 años que la entidad viene promoviendo diálogos con la intención de contribuir a la sociedad. “El sindicato tiene como practica realizar debates sobre diversas tematicas. Nosotros no cuidamos solo de los temas del sindicato, sino que buscamos promover debates que interesen al resto de la sociedad y que promuevan la democracia”, afirma.
La revolucion fue dibujada
Vea una parte del debate hecho por Latuff clicando aqui.
Uno de los ilustradores mas respetados em Brasil por su vision critica, Carlos Latuff, desde el principio de la Primavera Árabe, viene realizando trabajos sobre el tema. Sin embargo, para sorpresa del propio Latuff, su trabajo fue apropiado por los manifestantes descontentos con sus gobiernos dictatoriales en el oriente medio, como mostra la foto de una manifestación en Egipto. En un trabajo voluntario y militante, estas obras revelan las realidades ignoradas por los mass media, asi como las intenciones de Estados Unidos para expandir su imperio petrolífero.
Según Latuuf, internet fue un importante medio para la organización de las revoluciones populares y principalmente para quebrar el paradigma de la comunicación, al presentar para el mundo contenidos que jamás serian difundidos por la gran prensa. “ Internet ha servido para que las personas que tenían algo que decir y no tenían la oportunidad, comiencen a ser los protagonistas. No obstante, se dice que era la revolución de las redes sociales, pero eso no existe. Internet es un instrumento, ayuda a alcanzar un objetivo, pero la revolución la hacen las personas, finaliza el ilustrador.
Líbia: atrapados en la frontera
Vea una parte del debate hecho por Latuff clicando aqui.

Aun en la llamada Primavera Árabe, Mário Augusto Jakobskind trae al debate las cuestiones que involucran a Libia, recientemente atacada por las tropas imperialistas de la Organización del Tratado del Atlantico Norte (OTAN), que financio a los rebeldes, bombardió el pais, y removió de la presidência a Muammar al-Gaddaffi, asesinado el pasado 20 de octubre. Mario integró la delegación brasileña que visitaría el país en agosto, cancelada por temas d e seguridad.
Durante el evento, Jakobskind lanzó el libro “Libia: Atrapados en la Frontera” y que cuenta su visión sobre la guerra en ese país. “Es importante que nosotros brasileños conozcamos lo que pasó en Libia. Parece distante de nuestra realidad, pero hoy Brasil se está transformando en una gran potencia petrolífera”, alerta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário