*Reportagem escrita disponível em português e espanhol
André Vieira
Coletivo Tatuzaroio
Coletivo Tatuzaroio
Fechando as comemorações de seus 80 anos, o Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (SENGE-RJ) recebeu na última segunda-feira, dia 12 de dezembro, o jornalista Mário Augusto Jakobskind e o chargista Carlos Latuff, que trouxeram para a entidade octagenária um rico debate sobre a chamada “Primavera Árabe”. Além do diálogo, foram lançados ainda uma revista e um selo em alusão à data.
Olímpio Alves dos Santos, presidente do Sengerj, lembra que há mais de 30 anos a entidade vem promovendo diálogos com o intuito de contribuir com a sociedade. “O sindicato tem como prática realizar debates sobre diversas questões. Nós não cuidamos apenas da questão sindical, mas buscamos promover debates que interessem a sociedade e promovam a democracia”, afirma.
A revolução foi chargeada
Veja um trecho do debate feito por Latuff clicando aqui.
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Internet
Um dos chargistas mais respeitados no Brasil por sua posição crítica, Carlos Latuff desde o início da Primavera Árabe vem produzindo sobre o tema. Porém, para a surpresa do próprio Latuff, sua arte foi apropriada por manifestantes descontentes com seus governos ditatoriais no oriente médio, como mostra a foto ao lado em manifestação no Egito. Em um trabalho voluntário e militante, essas obras revelam realidades ocultadas pelos meios de comunicação de massa, como as intenções dos Estados Unidos para expandir seu império petrolífero.
Segundo Latuff, a internet foi um importante meio para a organização dos levantes populares e principalmente para quebrar o paradigma da comunicação, ao apresentar para o mundo conteúdos que jamais seriam veiculados pela grande imprensa. “A internet serviu para que as pessoas que tinham algo a dizer e não tinham oportunidade começassem a ser protagonistas. Porém, se dizia que era a revolução das redes sociais, não existe isso. A internet é instrumento, ajuda a chegar no seu objetivo, mas revolução quem faz são as pessoas”, salienta o chargista.
André Vieira
Ainda na chamada Primavera Árabe, Mário Augusto Jakobskind trouxe para o debate as questões que envolvem a Líbia, recentemente atacada pelas tropas imperialistas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que financiou os rebeldes, bombardeou o país e retirou da presidência Muammar al-Gaddaffi, assassinado no último 20 de outubro. Mário esteve na delegação brasileira que faria uma visita ao país em agosto, impossibilitada por questões de segurança.
Durante o evento, Jakobskind lançou o livro “Líbia: barrados na fronteira” de sua autoria e que conta a visão do jornalista sobre a guerra realizada naquele país. “É importante nós brasileiros conhecermos o que aconteceu na Líbia. Parece ser longe de nossa realidade, mas hoje o Brasil está se tornando uma grande potência petrolífera”, alerta.
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Debate sobre la Primavera Árabe enmarca los 80 años do SENGE-RJ
André Vieira
Coletivo Tatuzaroio
Coletivo Tatuzaroio
Cerrando
las celebraciones de sus 80 años, el sindicato de ingenieros de Rio
de Janeiro (SENGE-RJ) recibió el lunes pasado, 12 de diciembre, al
periodista Mario Augusto Jakobskind y al ilustrador Carlos Latuff que
trajeron un rico debate sobre la denominada “Primavera Árabe”.
Ademas, fueron lanzados una revista y un sello en alusión a la
fecha.
Olímpio
Alves dos Santos, presidente del SENGE-RJ, recuerda que hace mas de
30 años que la entidad viene promoviendo diálogos con la intención
de contribuir a la sociedad. “El sindicato tiene como practica
realizar debates sobre diversas tematicas. Nosotros no cuidamos solo
de los temas del sindicato, sino que buscamos promover debates que
interesen al resto de la sociedad y que promuevan la democracia”,
afirma.
Uno
de los ilustradores mas respetados em Brasil por su vision critica,
Carlos Latuff, desde el principio de la Primavera Árabe, viene
realizando trabajos sobre el tema. Sin embargo, para sorpresa del
propio Latuff, su trabajo fue apropiado por los manifestantes
descontentos con sus gobiernos dictatoriales en el oriente medio,
como mostra la foto de una manifestación en Egipto. En un trabajo
voluntario y militante, estas obras revelan las realidades ignoradas
por los mass media, asi como las intenciones de Estados Unidos para
expandir su imperio petrolífero.
Según
Latuuf, internet fue un importante medio para la organización de las
revoluciones populares y principalmente para quebrar el paradigma de
la comunicación, al presentar para el mundo contenidos que jamás
serian difundidos por la gran prensa. “ Internet ha servido para
que las personas que tenían algo que decir y no tenían la
oportunidad, comiencen a ser los protagonistas. No obstante, se dice
que era la revolución de las redes sociales, pero eso no existe.
Internet es un instrumento, ayuda a alcanzar un objetivo, pero la
revolución la hacen las personas, finaliza el ilustrador.
Líbia:
atrapados en la frontera
Vea una parte del debate hecho por Latuff clicando aqui.
Vea una parte del debate hecho por Latuff clicando aqui.
Aun
en la llamada Primavera Árabe, Mário Augusto Jakobskind trae al
debate las cuestiones que involucran a Libia, recientemente atacada
por las tropas imperialistas de la Organización del Tratado del
Atlantico Norte (OTAN), que financio a los rebeldes, bombardió el
pais, y removió de la presidência a Muammar al-Gaddaffi, asesinado
el pasado 20 de octubre. Mario integró la delegación brasileña que
visitaría el país en agosto, cancelada por temas d e seguridad.
Durante
el evento, Jakobskind lanzó el libro “Libia: Atrapados en la
Frontera” y que cuenta su visión sobre la guerra en ese país. “Es
importante que nosotros brasileños conozcamos lo que pasó en Libia.
Parece distante de nuestra realidad, pero hoy Brasil se está
transformando en una gran potencia petrolífera”, alerta.
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