26 de dezembro de 2011

Marcha pelos direitos da população em situação de rua no Rio



*Reportagem escrita disponível em português e espanhol


 Sebastián Soto Coll
Coletivo Tatuzaroio

A Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio de Janeiro, serviu como ponto de partida para a mobilização em defesa dos direitos humanos das pessoas em situação de rua. O evento, que ocorreu no dia 16 de dezembro, reuniu diversas organizações sociais que atuam em defesa dos cidadãos que se encontram nessa situação.


A dinâmica da mobilização foi percorrer várias avenidas do centro da cidade até chegar à Câmara Municipal do Rio, localizada na praça da Cinelândia, onde foi entregue um documento que exige ao prefeito a adesão ao Decreto Presidencial 7053. Esse decreto traz uma série de determinações em benefício à população em situação de rua.

Com o início das obras para os megaeventos (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos), o Rio de Janeiro vive um processo de higienização social por parte da prefeitura, principalmente com a chamada operação “Choque de Ordem”, que conta com a parceria do Governo do Estado. A prefeitura utiliza de suas forças repressivas para remover de forma violenta essa população para abrigos distantes do centro da cidade, localizados na zona oeste do Rio. Os abrigos, como o Antares, se encontram em áreas que vivem violentos confrontos entre militares e traficantes. Diferentes tipos de denúncias de abusos, de golpes e até de desaparecimentos de pessoas que vivem em situação de rua, já foram encaminhadas ao Ministério Público, que está investigando os casos.

Para reverter essa situação, o movimento exige a aprovação do Decreto 7053 no Rio de Janeiro. Uma das organizações participantes na mobilização foi o Fórum Permanente Sobre População Adulta em Situação de Rua, que relataram algumas iniciativas que estão sendo praticadas e apresentando resultados positivos para que muitas pessoas abandonem as ruas como seu lugar de vida. Entre essas iniciativas estão: albergues ou abrigos de até 50 pessoas em vários bairros da cidade; centro de convivência em toda a cidade; estratégias de saúde familiar para quem vive nas ruas; articulação entre as secretarias de assistência social, saúde, trabalho, habitação, cultura, esporte, educação e outras envolvidas na realização de projeto para essa população.


 Marcha en favor de los derechos de la población en situación de calle en Rio



La plaza Cruz Vermelha de Rio de Janeiro fue el punto de partida de la movilización em defensa de los derechos de las personas que se encuentran en situación de calle. La actividad fue realizada el 16 de diciembre pasado, reuniendo a distintas organizaciones sociales que actúan en defensa de los que viven en esa condición.

La dinámica de la movilización fue recorrer varias avenidas del centro de la ciudad hasta llegar a la Cámara Municipal de Rio de Janeiro en la plaza de Cinelândia, ahí se entregó un texto que exige al alcalde de la ciudad la adhesión al Decreto presidencial 7053. El Decreto presidencial determina una acción en conjuntos de políticas publicas en beneficio de la población en situación de calle.

Con la puesta en marcha de las obras para los mega-eventos (Copa del mundo y Juegos Olímpicos) en la ciudad se vive un manifiesto proceso de higienización social por parte de los agentes de la alcaldía, principalmente con la llamada operación choque de orden. La alcaldía mediante sus fuerzas represivas sacan violentamente a las personas que se encuentran viviendo en las calles siendo llevadas para abrigos distantes de la ciudad en la zona oeste de Rio. Los abrigos, como el de Antares, se encuentran en zonas de permanente violencia por los enfrentamientos entre militares y traficantes. Se han encaminado diferentes denuncias de abusos, golpes y hasta desapariciones de personas que viven en la calle al Ministerio Público que está llevando las investigaciones.

Para revertir esa situación se exige aprobar el Decreto 7053 en Rio de Janeiro. Una de las organizaciones participantes en la movilización fue el “Forúm permanente sobre População Adulta em situação de Rua”, ellos dieron a conocer algunas iniciativas que han sido practicadas y han dado resultados positivos para que muchas personas abandonen las calles como lugar de vida. Entre ellas están: Albergues o abrigos de hasta 50 personas en varios barrios de la ciudad; centro de convivencia en toda la ciudad; estrategias de salud familiar para quien vive en las calles; articulación entre las secretarías de asistencia social, salud, trabajo, vivienda, cultura, deporte, educación y otras en la realización de proyectos para dicha población.



Nenhum comentário:

Postar um comentário