*Reportagem escrita disponível em português e espanhol
Sebastián Soto Coll
Coletivo Tatuzaroio
A
Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio de Janeiro, serviu como
ponto de partida para a mobilização em defesa dos direitos humanos
das pessoas em situação de rua. O evento, que ocorreu no dia 16 de
dezembro, reuniu diversas organizações sociais que atuam em defesa
dos cidadãos que se encontram nessa situação.
A
dinâmica da mobilização foi percorrer várias avenidas do centro
da cidade até chegar à Câmara Municipal do Rio, localizada na
praça da Cinelândia, onde foi entregue um documento que exige ao
prefeito a adesão ao Decreto Presidencial 7053. Esse decreto traz
uma série de determinações em benefício à população em
situação de rua.
Com
o início das obras para os megaeventos (Copa do Mundo e Jogos
Olímpicos), o Rio de Janeiro vive um processo de higienização
social por parte da prefeitura, principalmente com a chamada operação
“Choque de Ordem”, que conta com a parceria do Governo do Estado.
A prefeitura utiliza de suas forças repressivas para remover de
forma violenta essa população para abrigos distantes do centro da
cidade, localizados na zona oeste do Rio. Os abrigos, como o Antares,
se encontram em áreas que vivem violentos confrontos entre militares
e traficantes. Diferentes tipos de denúncias de abusos, de golpes e
até de desaparecimentos de pessoas que vivem em situação de rua,
já foram encaminhadas ao Ministério Público, que está
investigando os casos.
Para
reverter essa situação, o movimento exige a aprovação do Decreto
7053 no Rio de Janeiro. Uma das organizações participantes na
mobilização foi o Fórum Permanente Sobre População Adulta em
Situação de Rua, que relataram algumas iniciativas que estão sendo
praticadas e apresentando resultados positivos para que muitas
pessoas abandonem as ruas como seu lugar de vida. Entre essas
iniciativas estão: albergues ou abrigos de até 50 pessoas em vários
bairros da cidade; centro de convivência em toda a cidade;
estratégias de saúde familiar para quem vive nas ruas; articulação
entre as secretarias de assistência social, saúde, trabalho,
habitação, cultura, esporte, educação e outras envolvidas na
realização de projeto para essa população.
Marcha en favor de los derechos de la población en situación de calle en Rio
La
plaza Cruz Vermelha de Rio de Janeiro fue el punto de partida de la
movilización em defensa de los derechos de las personas que se
encuentran en situación de calle. La actividad fue realizada el 16
de diciembre pasado, reuniendo a distintas organizaciones sociales
que actúan en defensa de los que viven en esa condición.
La
dinámica de la movilización fue recorrer varias avenidas del centro
de la ciudad hasta llegar a la Cámara Municipal de Rio de Janeiro en
la plaza de Cinelândia, ahí se entregó un texto que exige al
alcalde de la ciudad la adhesión al Decreto presidencial 7053. El
Decreto presidencial determina una acción en conjuntos de políticas
publicas en beneficio de la población en situación de calle.
Con
la puesta en marcha de las obras para los mega-eventos (Copa del
mundo y Juegos Olímpicos) en la ciudad se vive un manifiesto proceso
de higienización social por parte de los agentes de la alcaldía,
principalmente con la llamada operación choque de orden. La alcaldía
mediante sus fuerzas represivas sacan violentamente a las personas
que se encuentran viviendo en las calles siendo llevadas para abrigos
distantes de la ciudad en la zona oeste de Rio. Los abrigos, como el
de Antares, se encuentran en zonas de permanente violencia por los
enfrentamientos entre militares y traficantes. Se han encaminado
diferentes denuncias de abusos, golpes y hasta desapariciones de
personas que viven en la calle al Ministerio Público que está
llevando las investigaciones.
Para
revertir esa situación se exige aprobar el Decreto 7053 en Rio de
Janeiro. Una de las organizaciones participantes en la movilización
fue el “Forúm permanente sobre População Adulta em situação de
Rua”, ellos dieron a conocer algunas iniciativas que han sido
practicadas y han dado resultados positivos para que muchas personas
abandonen las calles como lugar de vida. Entre ellas están:
Albergues o abrigos de hasta 50 personas en varios barrios de la
ciudad; centro de convivencia en toda la ciudad; estrategias de salud
familiar para quien vive en las calles; articulación entre las
secretarías de asistencia social, salud, trabajo, vivienda, cultura,
deporte, educación y otras en la realización de proyectos para
dicha población.
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