14 de dezembro de 2011

MST realiza II Feira Estadual da Reforma Agrária no Rio de Janeiro



*Reportagem escrita disponível em português e espanhol

Coletivo Tatuzaroio


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Trabalhadores rurais, provenientes de diversos assentamentos do estado do Rio de Janeiro, estiveram reunidos entre os dias 08 e 09 de dezembro para a segunda edição da Feira Estadual da Reforma Agrária. O evento, que ocorreu no Largo da Carioca, no centro do Rio, foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para divulgar os produtos da reforma agrária e as reivindicações do campesinato. “Faz dez anos que eu estou em busca de uma terra pra plantá, pra criar vaca, fazer queijo. A gente espera do governo uma posição e ela não vem. É muito triste isso. A gente vai ficando desanimado”. Esse é o lamento feito por Eufrásio Conceição, um senhor de 74 anos, que, atualmente, participa da ocupação da fazenda São Paulo, localizada no município de Valença/RJ. Junto com ele, outras 45 famílias reivindicam a desapropriação do imóvel. Divulgar a luta dos camponeses do estado pela redistribuição de terras, bem como para favorecer o movimento em prol da alimentação saudável e da sustentabilidade no campo foram os objetivos da segunda edição da Feira.



O evento reuniu agricultores e camponeses de 18 assentamentos de diversas regiões do estado, além de outros, que como o Sr. Eufrásio, aguardam um pedaço de terra para produzir. Nas barracas, que compunham o espaço da feira, todas decoradas com tecido de chita, os pequenos camponeses vendiam produtos de diversos gêneros: frutas, verduras, queijos, mel, xaropes, sabonetes, pomadas. Todos cultivados de forma natural, orgânica, sem a utilização de pesticidas ou fertilizantes químicos. “A nossa luta é uma luta onde a gente quer que as pessoas do campo e da cidade sejam beneficiadas com ela. É uma luta que abrange toda a população, todo ser humano, que precisa do alimento” diz Maria das Graças Oliveira, integrante do Assentamento Vida Nova (Barra do Piraí – Ipiabas/RJ).

Para Andréia Matheus, coordenadora do evento e militante do MST, o objetivo da feira é promover uma nova forma de produção e consumo de alimentos, além de estabelecer uma comunicação direita entre os habitantes do campo e da cidade. “A feira tem o objetivo principal dialogar com a sociedade carioca a respeito da importância dos alimentos sem agrotóxico, sem veneno, e que tenha um preço acessível para essa população”. A iniciativa, geralmente, ocorre em dezembro, nas proximidades da data em que se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12). Durante o encerramento da iniciativa, que ocorreu no final da tarde do último dia 9, sexta-feira, foi realizada uma cerimônia simbólica de doação de alimentos para outras organizações e movimentos sociais urbanos.

O MST

O MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra) é uma organização da sociedade civil que, há quase três décadas, vem contribuindo para a organização política e favorecendo o protagonismo dos camponeses brasileiros. Fazendo-se, atualmente, presente em 24 estados das cinco regiões do país, o MST é composto por um coletivo que agrega mais de 300 mil famílias assentadas, as quais continuam engajadas na luta pela da melhoria das condições de vida no campo. Além da busca pelo acesso a terra, o grupo reivindica também a garantia dos direitos básico aos habitantes das zonas rurais do país, como: saneamento, energia elétrica, educação, cultura, lazer, saúde, dentre outros. (Fonte: www.mst.org.br).



MST realiza II Feria Estadual de la Reforma Agraria en Rio de Janeiro



Coletivo Tatuzaroio


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Trabajadores rurales llegados desde diferentes asentamientos del estado de Rio de Janeiro, estubieron reunidos entre los dias 8 y 9 de diciembre em la segunda edición de la Feria Estadual de la Reforma Agraria. El evento ocurrió la Largo da Carioca em el centro de Rio, la feria fue organizada por el Movimiento de los Trabajadores Rurales sin Tierra (MST) para divulgar los productos de la reforma agraria y las reivindicaciones de los campesinos. “Hace diez años que estoy buscando una tierra para plantar, para tener vacas, hacer queso. Nosotros esperamos de una definición del gobierno que no llega. Es muy triste, ya que vamos quedando desanimados”. Es el reclamo hecho por Eufrpasio Conceição, un señor de 74 años que actualmente participa de la ocupación hacienda São Paulo, localizada en el municipio de Valença/RJ. Junto a él, otras 45 familias reivindican la desapropriación del inmueble. Divulgar la lucha de los campesinos del estado por la redistribución de las tierras, como también favorecer el movimiento en pro de la alimentación saludable y de la sustentabilidad en el campo fueron los objetivos de la segunda edición de la feria.

El evento reunió agricultores y campesinos de 18 asentamientos de diversas regiones del estado, además de outros que como el Sr. Eufrásio, esperan por un pedazo de tierra para producir. Em las tiendas de la feria, toda decoradas com tejidos de chita, los campesinos vendian productos de diversos generos: frutas, verduras, quesos, miel, jarabes, jabones, cremas. Todas de carater natural, orgánico y sin la utilización de pesticidas o fertilizantes químicos. “Nuestra lucha es una lucha donde la gente quiere que las personas del campo y la ciudad sean beneficiadas con ella. Es una lucha que abarca a toda la población, a todos los seres humanos, que necesitan de alimento” señaló Maria das Graças Oliveira, integrante del Asentamiento Vida Nueva (Barra de Piraí – Ipiabas/RJ).


Para Andrea Matheus coordinadora del evento y militante del MST, el objetivo de la feria es promover una nueva forma de producción y de consumo de alimentos, además de establecer una comunicación directa entre los habitantes del campo y de la ciudad. “La feria tiene como objetivo principal dialogar com la sociedad carioca al respecto de la importância de los alimentos sin agrotóxicos, sin veneno y que tengan un precio accesible para la población”. La iniciativa, generalmente ocurre em diciembre en las proximidades del Dia Internacional de los Derechos Humanos (10/12). Durante la clausura de la iniciativa ocurrida el último día 9, fue realizada la ceremonia simbólica de donación de alimentos para otras organizaciones y moviemientos sociales urbanos.

El MST

El MST (Movimiento de los Trabajadores sin Tierra) es una organización de la sociedad civil que hace tres décadas viene contribuyendo para la organización política y favoreciendo el protagonismo de los campesinos brasileros. Estando presente actualmente en 24 estados de las cinco regiones del país. El MST esta compuesto por un colectivo que agrega más de 300 mil familias asentadas, las cuales continúan activos en la lucha por mejorar las condiciones de vida en el campo. Ademas de la búsqueda de acceso a las tierras, el grupo reivindica también que se garanticen los derechos básicos de los habitantes de las zonas rurales del país, como: saneamiento, energía eléctrica, educación, cultura, ocio, salud, entre otros. (Fuente: www.mst.org.br).

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