*Matéria disponível em espanhol
Jaqueline Silva
Para o Coletivo
Tatuzaroio
Os encontros para debater como
serão os espaços propostos para a Cúpula dos Povos, evento que acontece no
aterro do Flamengo de 15 a
23 de junho, em paralelo ao evento Rio +20, organizado pela Organização das
Nações Unidas (ONU), já estão sendo moldados em reuniões semanais que acontecem
no Centro de Teatro do Oprimido, na Lapa. Qualquer pessoa interessada em
construir o espaço está convidada a contribuir. As atividades estão divididas
em três eixos: comunicação, cultura e meio ambiente.
O plano de comunicação
alternativa para a cúpula é organizado pelos coletivos, indivíduos, artistas e
empresas participantes da iniciativa, e vai contar com uma estrutura completa.
A Tv Cúpula vai ocupar cerca de 8 telas espalhadas pelo evento, o canal 1, vai
transmitir assembleias ao vivo e a programação oficial. Os outros dois canais
terão programação expandida; a Tv Web terá uma programação diária de 6h,
exibindo em playlist o material colaborativo que for produzido nos dias de
realização através do canal 2, que vai funcionar como uma espécie de arquivo
dos povos.
Vídeos com a temática de justiça
social, sejam eles curta-metragem ou documentários, podem ser enviados através
do tvcupula@rio2012.org.br para o canal 3, com link para acesso e dados do
arquivo. Uma das tendas da cúpula vai abrigar o Laboratório de Comunicação
Compartilhada, lá será possível ter acesso às ilhas de edição para finalizar as
imagens colhidas em um espaço que foi pensado para servir de ponto de encontro,
troca e aprendizado entre os participantes, e onde acontecem ainda atividades
como oficinas, debates e palestras ligadas ao eixo de comunicação.
A estratégia de comunicação
abrange tambem a rádio cúpula, com transmissões diárias pela web e um boletim
informativo impresso, com as notícias e resoluções tiradas no evento. A cúpula
dos povos é reflexo da luta dos movimentos sociais e de uma sociedade autônoma,
que assume uma posição de resistência em relação à agenda proposta pela
Organização das Nações Unidas, onde o conceito de “economia verde” é o centro
dos debates.
Justiça Social e Meio Ambiente
Nós somos a sociedade civil, a
maioria, e entendemos que o modelo em que foi pensado o Megaevento da Onu, não
envolve o direito de opinião civil na
escolha dos temas abordados ou na realização dos espaços da conferência, que
poderiam ser melhor aproveitados com o fim de resolver de fato questões
urgentes da população, no que diz respeito à conservação do meio ambiente e
aplicação na prática de direitos humanos básicos.
O objetivo da Conferência da Onu
é assegurar um comprometimento político com o desenvolvimento sustentável,
atitude improvável dentro de um sistema que vive do lucro. Temas já discutidos
como energias e cidades sustentaveis, empregos verdes, alimentação, água,
oceanos e desastres, compõem a pauta do Rio+20, sempre empurrando para a sociedade
- o mito do aquecimento global, em favorecimento das grandes coorporações.
Ao debater medidas de conservação
ambiental e justiça social, a Cúpula dos povos traz a possibilidade real de
revisão dos modelos até hoje aplicados, e pretende assim agregar resultados
transformados em menos desigualdade social permanente, ao envolver desde o
início todos os setores da sociedade com vontade política e o apontamento de
soluções eficazes capazes de resolver não por apenas uma semana, questões de
civilidade que o governo abandonou.
Sociedad Civil se
moviliza en la construcción de la Cúpula de los Pueblos
Los
encuentros para discutir cómo serán los espacios propuestos para la Cúpula de los Pueblos,
evento que tendrá lugar en el Aterro de Flamengo del 15 al 23 de junio, en
paralelo al evento Rio +20, organizado por la Organización de las
Naciones Unidas (ONU), ya están siendo moldados en reuniones semanales
realizadas en el Centro de Teatro del Oprimido, en el barrio de Lapa. Cualquier
persona interesada en construir este espacio está convidado a participar. Las
actividades están divididas en tres ejes: comunicación, cultura y medio
ambiente.
El plan de
comunicación alternativa para la cúpula es organizado por los colectivos,
individuos, artistas y empresas participantes de la iniciativa y contar[a con
una estructura completa. La
TV Cúpula ocupará cerca de 8 pantallas diseminadas por el
evento, el canal 1, transmitirá asambleas en vivo y la Web tendrá una programación
oficial. Los otros dos canales tendrán programación expandida. La TV Web tendrá una
programación diaria de seis horas, exhibiendo en playlist el material
colaborativo que sea producido en los días de realización a través del canal 2,
que funcionará como una especie de registro de los pueblos.
Videos con
temas de justicia social, tanto corto metrajes como documentales, pueden ser
enviados a través de tvcupula@rio2012.org.br para El canal 3, con el link de acceso y los datos del archivo.
Una de las tiendas de la cúpula acogerá el Laboratorio de Comunicación
Compartida, ahí será posible tener acceso a las islas de edición para finalizar
las imágenes escogidas en un espacio que fue pensado para servir como punto de encuentro, aprendizaje e
intercambio entre los participantes, y donde sucederán actividades como
clínicas, debates y palestras ligadas al eje de comunicación.
La
estrategia de comunicación abarca también la Radio Cúpula, con
transmisiones diarias por internet y un boletín informativo impreso con las
noticias e resoluciones tomadas en el
evento. La Cúpula
de los Pueblos es el reflejo de la lucha de los movimientos sociales y de una
sociedad autónoma, que asume una posición de resistencia contra la agenda
propuesta por la ONU,
donde el concepto de “economía verde” será el centro del debate.
Justicia y
Medio Ambiente
Nosotros
somos la sociedad civil, la mayoría, y entendemos que El modelo en El que fue
pensado El mega evento de la ONU,
no considera El derecho de opinión civil en la elección de los temas abordados
o en la realización de los espacios de la conferencia, que podrían ser mejor
aprovechados con el fin de resolver realmente cuestiones urgentes de la populación,
en lo que respecta a la conservación del medio ambiente y la aplicación
efectiva de los derechos humanos básicos.
El objetivo
de la conferencia de la ONU
es el de asegurar un compromiso político con el desarrollo sostenible,
compromiso poco posible dentro de un sistema que vive del lucro. Temas ya
discutidos como energías y ciudades sustentables, empleos verdes, alimentación,
agua, océanos y desastres, componen la pauta de Rio +20, siempre imponiendo en
la sociedad el mito del calentamiento global, a favor de las grandes
corporaciones.
Al debatir
medidas de conservación ambiental y justicia social, la Cúpula de los Pueblos trae
la posibilidad real de revisión de los modelos hasta hoy aplicados, y pretende
así agregar resultados transformados en menos desigualdad social permanente, al
involucrar desde el comienzo a todos los sectores de la sociedad con voluntad
política y soluciones eficaces, capaces de resolver no solo por una semana, cuestiones de civilidad que
el gobierno abandonó.
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